Patologias tratadas
A hipertensão gestacional é uma condição transitória caracterizada pelo aumento da pressão arterial após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas. Embora geralmente desapareça até 10 dias após o parto, ela exige atenção redobrada para evitar complicações, como restrição de crescimento do bebê e parto prematuro. O diagnóstico precoce e um acompanhamento próximo são fundamentais para proteger a saúde da mãe e do bebê.

Cuidados Necessários
• Monitoramento Contínuo: A pressão arterial deve ser avaliada regularmente para detecção precoce de alterações. Além disso, exames complementares, como ultrassonografias e doppler, são realizados para monitorar o bem-estar do bebê e detectar possíveis sinais de comprometimento.
• Atenção à Alimentação: Uma dieta balanceada com baixo teor de sódio, rica em frutas, vegetais e fontes de fibras, ajuda no controle da pressão arterial e na promoção da saúde materna e fetal.
•Hidratação Adequada: Manter-se bem hidratada, consumindo de 2 a 3 litros de água por dia, auxilia na regulação do volume sanguíneo e melhora a circulação.
• Estilo de Vida Saudável: Repouso programado, especialmente em posições que favorecem a circulação, é indicado para reduzir a carga cardiovascular. Em paralelo, atividades físicas leves e supervisionadas, quando recomendadas, podem contribuir para o equilíbrio pressórico.
• Medicação Individualizada: Quando necessário, são prescritos anti-hipertensivos específicos e seguros para a gravidez, ajustados à necessidade de cada paciente.
A hipertensão gestacional pode ser desafiadora, mas com um acompanhamento técnico e humanizado, é possível garantir a segurança da mãe e do bebê até o momento ideal do parto. Em minha prática, já acompanhei pacientes que, mesmo apresentando hipertensão, tiveram uma gestação tranquila e controlada, com nascimentos saudáveis. Cada gestação é única, e o plano de cuidado é sempre ajustado para atender às necessidades específicas da mãe e do bebê.